Na manhã desta terça-feira (02/09), começou a primeira sessão do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de estado. Durante o início da sessão, o advogado César Villardi, responsável pela defesa do ex-presidente, foi questionado sobre a ausência de Bolsonaro. O jurista explicou que o ex-chefe de Estado não compareceria por estar debilitado: ”Ele não está bem de saúde.”. O representante legal do político ainda reforçou que qualquer questionamento sobre a condição de Bolsonaro deve ser dirigido aos médicos e não a ele.
Em prisão domiciliar, Bolsonaro acompanhou julgamento de casa
Embora não esteja presente no Supremo, Jair Bolsonaro acompanhou a sessão do julgamento de sua residência, no condomínio em Brasília, na companhia de três filhos — apenas Eduardo, nos Estados Unidos, e Flávio, no Congresso, não participam. O julgamento está previsto para se estender até a próxima sexta-feira (12/09).
Ex-presidente foi aconselhado a não ir ao tribunal
Auxiliares de Jair Bolsonaro afirmaram que, além do desconforto físico, sua presença no tribunal poderia causar desgaste político, já que a imagem de fragilidade poderia se sobrepor à estratégia de apresentá-lo como vítima de perseguição. Por isso, decidiram que o ex-presidente acompanhasse a sessão de casa, cercado pela família.
Saúde debilitada
Em abril de 2025, o ex-presidente passou por uma longa cirurgia para tratar uma obstrução intestinal. Essa foi mais uma das diversas intervenções que precisou enfrentar desde a facada sofrida durante a campanha de 2018, período em que permaneceu internado por três semanas. Em julho deste ano, o político voltou a enfrentar crises de soluço e vômitos, sintomas de novos problemas em seu aparelho digestivo. Já em agosto, exames médicos revelaram que ele sofreu com duas pneumonias, aprofundando as preocupações sobre sua saúde.
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