Daniel Alves processa ex-esposa por movimentações suspeitas em suas contas

Aguardando julgamento pela acusação de agressão sexu4l, onde responde por agressão sexu4l, Daniel Alves, de 42 anos, enfrenta uma nova batalhe judicial. Desta vez, o conflito é com a ex-esposa, Dinorah Santa’Ana, com quem teve dois filhos. Segundo o portal “UOL”, divulgado na quinta-feira (30/10), o ex-jogador entrou na Justiça contra a empresária e a acusa de ter “esvaziado” suas contas bancárias enquanto esteve preso.

Daniel Alves acusa ex-esposa de movimentar milhões enquanto estava detido

De acordo com os documentos do processo, os advogados de Daniel afirmam que Dinorah, sua procuradora entre 2012 e 2023, movimentou cerca de R$ 7 milhões entre março e maio de 2023. A defesa do ex-jogador diz ainda que, entre 2019 e 2023, R$ 25 milhões saíram das contas dele sem nenhuma explicação. Por isso, os profissionais pedem que a ex-esposa do ex-atleta explique e prove para onde o dinheiro foi.

Dinorah Santa’Ana, por sua vez, nega as acusações. Ela apresentou à Justiça um dossiê com 130 páginas de conversas, comprovantes e relatórios financeiros. Em alguns trechos, o próprio Daniel pede transferências de valores. Há também mensagens com Natha, ex-funcionária da empresa que ela e o ex-jogador administravam juntos. Natha era quem controlava as despesas e, hoje, trabalha apenas com Alves.

Defesa de Dinorah afirma que Daniel Alves tinha acesso completo às contas

A empresária contratou, por conta própria, uma auditoria independente para revisar todos os extratos, notas e recibos. O relatório resultante foi anexado ao processo e aponta a destinação comprovada de R$ 25,4 milhões. Desse total, R$ 10,8 milhões teriam sido usados em despesas relacionadas aos filhos de Daniel e Dinorah; R$ 4,2 milhões correspondem a pagamentos feitos com autorização do ex-craque; e R$ 1,4 milhão foi transferido diretamente para a conta dela, também com aval de Alves. Apenas R$ 800 mil seguem sem justificativa detalhada.

Por fim, os representantes de Dinorah reforçam que, durante todo o período investigado, tanto Daniel quanto Natha possuíam acesso integral às contas e transferências. Algo que, segundo eles, inviabiliza a tese de que o ex-jogador teria sido prejudicado sem conhecimento.